Ponto de vista
Em casa: estratégias para uma nova rotina
Tempo de leitura: 3 min.
Abr 6, 2020
Elétrico, híbrido ou movido a combustíveis fósseis são as opções mais discutidas. Qual a melhor? Esta é a resposta que importa, numa altura em que o setor automóvel está em transformação e se traça um novo conceito de mobilidade.
Caminhamos para um futuro inteligente. Um futuro em que vai ser incorporada uma série de novas tecnologias de assistência, segurança e sustentabilidade e no qual a condução autónoma vai ser recorrente nas estradas. Ainda não chegámos lá. Para já, e até que esta visão se torne realidade, a indústria automóvel estuda a forma como os carros devem ser motorizados, conduzidos e integrados na sociedade. E vai aos poucos introduzindo essas mudanças no mercado.
No final do dia, neste processo de transição que se prevê durar alguns anos, a questão que se impõe é: agora que preciso de comprar um carro, qual devo escolher?
Dos anos que pretendes que o novo carro dure. Do uso a dar ao automóvel. Do sítio onde vives. E dos gastos que queres ter.
8 razões para comprar um elétrico
Razões para adiar a compra de um elétrico, para já
Razões para adiar a compra de um elétrico, para já
Se pensas que os veículos elétricos surgiram recentemente, estás enganado. Concorreram com os carros a vapor e gasolina nos primórdios da indústria automóvel. Na altura, os carros movidos a combustíveis fósseis eram mais baratos e a autonomia e o tempo de recarga das baterias acabaram por remeter os elétricos para uma prateleira. Só saíram de lá por causa da crise do petróleo e como alternativa não poluente (ou menos poluente, enquanto ainda dependermos dos combustíveis fósseis para produzir eletricidade).
De facto, os elétricos respondem com nota positiva aos desafios atuais:
01
Combate às alterações climáticas;
02
Redução da poluição nos centros urbanos;
03
Desenvolvimento da tecnologia.
Se pensas que os veículos elétricos surgiram recentemente, estás enganado. Concorreram com os carros a vapor e gasolina nos primórdios da indústria automóvel. Na altura, os carros movidos a combustíveis fósseis eram mais baratos e a autonomia e o tempo de recarga das baterias acabaram por remeter os elétricos para uma prateleira. Só saíram de lá por causa da crise do petróleo e como alternativa não poluente (ou menos poluente, enquanto ainda dependermos dos combustíveis fósseis para produzir eletricidade).
De facto, os elétricos respondem com nota positiva aos desafios atuais:
Mas os problemas que lhes foram associados quando surgiram mantêm-se. Apesar de os últimos desenvolvimentos apontarem para mais de 600 quilómetros de autonomia e os tempos de carregamento estarem a diminuir. Os grandes contras? O preço dos carros elétricos e ainda do aluguer ou compra das baterias.
Não existe uma única solução para substituir os combustíveis fósseis. Combustíveis sintéticos (e-fuels), pilhas de hidrogénio e gás natural são algumas das alternativas.
Veredito final
A venda de veículos elétricos em Portugal duplicou de 2016 para 2017. Apesar de ainda não chegar a uma quota de mercado relevante (menos de 2%). A previsão para 2018 aponta para os 4% a 5%. O caminho é longo, mas cada vez mais conquistam um espaço. Um veículo elétrico é mais amigo do planeta, da cidade e da população em geral.
Com zero emissões e sem gastos em combustíveis, o carro 100% elétrico poderia ser uma opção para o próximo veículo a comprar. Com vantagens não só para o condutor, mas também para a sociedade. Mas os prós e os contras ditam que pode ser ainda demasiado cedo para o fazer. A melhor opção talvez passe por optar por um veículo de transição. Um híbrido. Movido a gasolina ou gasóleo e eletricidade. O melhor dos dois mundos.
Top 5 dos carros elétricos mais vendidos em 2017: Renault Zoe, líder de vendas, BMW 330e, BMW 530e, Nissan Leaf e BMWi3.
Veículos elétricos matriculados em cada ano (incluindo híbridos plug-in)
Janeiro e fevereiro 2018 | 920 | |
2017 | 4237 | 115% |
2016 | 1970 | 50,96% |
2015 | 1305 | 260,50% (incentivos reintroduzidos) |
2014 | 362 | 61,61% |
2013 | 224 | 39,13% |
2012 | 161 | -23,33% (incentivos retirados) |
2011 | 210 |
Fonte: UVE
Estás na dúvida?
Perde algum tempo e consulta a informação disponível na Internet sobre os veículos disponíveis no mercado português, como as análises feitas pela DECO.
Textos, edição e revisão: Cofina Media, SA.